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Túnel do Marão: Perde “o Estado, altamente lesado”, e ganha só “a banca”, afirma Paulo Campos

Na mesma comissão, Paulo Campos questionou os parlamentares que o questionavam sobre quem é o responsável político pela atual situação do túnel do Marão: “os contratos de financiamento que estavam em vigor têm ‘spreads’ entre 0,4 e um por cento. Agora, deixaram esses contratos ir abaixo. Porque é que se pagou 200 milhões sem se garantir que esse financiamento se mantivesse”?

Aos deputados que o inquiriam, o ex-secretário de Estado deixou uma acusação. Paulo Campos lembrou que a Ascendi, o concessionário da obra, foi quatro vezes questionado pela comissão de inquérito, mas não houve quem tivesse “a coragem para ouvir o concessionário do túnel do Marão”.

“Estamos no melhor dos mundos para os bancos. Se os deputados tivessem tido a coragem de chamar o concessionário do túnel do Marão, poderiam ter ouvido dele que os bancos meteram 43 milhões na concessão do túnel do Marão e recuperaram 35 milhões, além da linha de financiamento de 197 milhões de euros que foi paga à Caixa Geral de Depósitos e que não devia ter sido assumida pelo Estado nesta fase”, complementou.

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