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Transportes com mais de 8.700 reclamações nos primeiros seis meses deste ano

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) contabilizou, nos primeiros seis meses do ano, mais de 8.700 reclamações aos operadores e prestadores de serviços do setor, adiantou o regulador.

Num comunicado, a AMT indicou que divulga hoje o “Relatório sobre Reclamações no Ecossistema da Mobilidade e dos Transportes – 1.º semestre de 2019”, sendo que, segundo as conclusões deste trabalho, no período em análise foram registadas e tratadas pela entidade “8.713 reclamações, das quais 7.666 dizem respeito a reclamações inscritas no livro de reclamações dos diversos operadores e prestadores de serviços do setor da mobilidade e dos transportes, tendo as restantes 1.047 outras origens”.

Segundo a AMT, o primeiro semestre de 2019 foi marcado por cerca de 48 queixas por dia, enquanto no segundo semestre de 2018, foram “registadas cerca de 57 reclamações por dia, o que significa um decréscimo na ordem dos 16 por cento”, lê-se na mesma nota.

No entanto, em termos homólogos, as reclamações aumentaram em 2,9 por cento, revelou o regulador.

O organismo referiu também que 68 por cento do total das reclamações foram relativas ao cumprimento defeituoso ou incumprimento dos visados face às suas obrigações contratuais, aos preços, pagamentos ou bilheteiras e à qualidade do atendimento.

No primeiro semestre deste ano, a AMT teve acesso a “informação relativa a reclamações recebidas fora do livro de reclamações, diretamente pelos operadores de transporte de passageiros” contabilizando, ainda, “um total de cerca de 23.926 reclamações”, uma redução de 33 por cento face ao semestre anterior.

“Os setores rodoviário e ferroviário representam cerca de 90 por cento do total das reclamações, com o peso relativo na ordem dos 54 por cento e 36 por cento, respetivamente”, indicou a AMT, no relatório apresentado hoje.

“Esta posição dominante resulta do facto de serem os principais setores aos quais os operadores, utentes e consumidores recorrem para assegurarem a sua mobilidade dentro do território nacional”, explicou o organismo.

No setor rodoviário de passageiros, a operadora com mais reclamações é a Rede Nacional de Expressos, com um aumento de 12,6 por cento face ao semestre anterior.

Na área ferroviária, a CP é a mais reclamada tendo-se verificado “uma descida do número de reclamações registadas na AMT comparativamente ao segundo semestre de 2018, isto é, deram entrada menos 1.194 reclamações, o que corresponde a um decréscimo na ordem do 41,3 por cento”, segundo o relatório.

Segundo a AMT, no mesmo período, o Metropolitano de Lisboa “registou 986 reclamações, ou seja, 84,6 por cento do total registado neste subsetor, o que representa um crescimento de 3,5 por cento face ao semestre anterior”.

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