Motores

Toyota espera regressar aos pódios na Córsega

Em dificuldades na Suécia e no México, a Toyota necessita imperiosamente de pontuar fortemente na Volta à Córsega, que se disputa no próximo fim de semana na ilha francesa do Mediterrâneo.

Sendo a primeira prova do Campeonato do Mundo de Ralis verdadeiramente em asfalto, o evento corso poderá ser aquilo que a formação de Tommi Makinen precisa para voltar aos bons resultados, não obstante o Yaris WRC ser visto por muitos como mais ‘talhado’ para os pisos de terra.

No rali das dez mil curvas, a sinuosidade do percurso é um desafio que não atormenta a equipa Toyota. “O nosso piloto de ensaios trabalhou nas suspensões e fez um bom trabalho. Estou confiante. Toda a gente parece bem preparada”, afirma Tommi Makinen.

Jari-Matti Latvala vencer a Power Stage no Rali de Monte Carlo e foi terceiro, pelo que o asfalto da Córsega parece, na teoria, um bom território para o finlandês se afirmar, mostrando-se otimista quando às suas hipóteses neste quarto evento do WRC: “Tenho muito boas recordações da Córsega, após a minha vitória na ilha em 2015. É um rali de asfalto que aprecio. Há uma boa razão para lhe chamar o rali das 10 mil curvas. Se encontrarmos a mínima reta após 100 metros então significa que estamos na ilha errada. É impossível cortar a curvas e quase não há gravilha, o que nos permite concentrar-nos a fundo nas curvas e nas trajetórias. Dá imenso prazer”.

Tendo tido pouca sorte nos dois ralis anteriores – nono na Suécia e 14º no México – Ott Tanak espera que a equipa lhe dê um carro fiável para que possa recuperar terreno no campeonato: “Neste momento é preciso ganhar pontos aos nossos rivais. No ano passado na Córsega as sensações foram boas, mas desta vez quero um bom resultado. Os testes permitiram-nos perceber o caminho que tínhamos de seguir. O carro comporta-se bem”.

Esapekka Lappi é o único piloto da Toyota a não ter subido ao pódio em 2018, sendo que vai guiar pela primeira vez um WRC na Córsega: “Fiz a prova duas vezes na categoria inferior (WRC2), e penso que é uma prova totalmente diferente das outras rondas do calendário. Não é uma reta para descansar. O emprego do tempo é igualmente muito particular, já que não há muitas especiais mas elas são todas muito longas”.

Em destaque

Subir