Elisabete Jacinto sofreu um sério revés na quarta etapa do rali Africa Eco Race  – que ligou Assa a As Sakn numa distância de 394 quilómetros, já que problemas mecânicos no MAN TGS da Oleoban viriam a obrigar a saída do percurso e poderá custar à equipa uma penalização que compromete o resultado da piloto portuguesa na prova.

Elisabete, o navegador José Marques e o mecânico Marco Cochinho acabaram por ser apenas a 31:ª equipa a atingir o final da etapa e sofrer uma penalização de oito horas. O que deixou a piloto do Montijo desolada.

“Hoje partimos o apoio dos amortecedores. Uma peça robusta construída para esse efeito. Naturalmente todo o material tem o seu limite”, explica Elisabete Jacinto.

“O problema reside no fato de desconhecermos onde está esse limite. Níos também somos robustos e temos aguentado igualmente muita pancada desde o início do rali. Não há outra forma de andar quando se quer andar muito depressa”, prossegue a piloto portuguesa.

“Este problema obrigou-nos a abandonar o percurso e a vir por estrada. Temos várias horas de penalização. O que condena a nossa classificação no rali. Mas amanhã vamos estar à partida, prontos para andar o máximo. E é assim que vamos fazer até ao fim, porque ainda não encontramos o nosso limite”, conclui Elisabete Jacinto.