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Tempo vai piorar, alerta a Proteção Civil

chuva Ainda não é inverno, mas vem aí chuva e vento fortes. As temperaturas vão descer e talvez caia neve. A Autoridade Nacional de Proteção Civil alertou a população para se precaver, até ao final da manhã de sexta-feira, contra o agravamento do estado de tempo.

O tempo vai piorar. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o período mais crítico está previsto para entre as 21h00 de hoje e as 3h00 de amanhã, nas regiões centro e sul, em especial no litoral.

Progressivamente, essas condições devem avançar para norte, para onde o período crítico está previsto para entre as 3h00 e as 9h00 de amanhã.

A precipitação vai ser forte e persistente, com o vento a soprar forte, com rajadas a variar entre os 80 e os 100 quilómetros por hora.

Nas terras altas, a acompanhar a progressão da precipitação, podem ocorrer fenómenos extremos de ventos, assim como a queda de neve acima dos 1400 metros, ainda durante o dia de hoje, em especial nas serras de Gerês, Montesinho e Estrela.

Amanhã, a queda de neve pode ocorrer nos locais acima dos 1200 metros, podendo afetar também as serras de Montemuro e Marão.

Junto à costa ocidental está prevista uma forte agitação marítima, com a ondulação a atingir quatro a cinco metros.

Devido ao agravamento do estado do tempo previsto, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu um aviso à população.

O alerta recomenda cuidados com as “dificuldades de escoamento dos sistemas de drenagem urbanos, nomeadamente durante os períodos de praia-mar, podendo haver inundações em locais historicamente mais vulneráveis”, assim como para a “possibilidade de queda de ramos ou árvores” provocada por um “vento mais forte”.

Quanto à circulação rodoviária, a ANPC alertou para a possibilidade do piso ficar escorregadio e para a eventual formação de lençóis de água, assim como para a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano e de acumulação de águas pluviais devido a insuficiências dos sistemas de drenagem.

O impacto destes efeitos “pode ser minimizado através da adoção de comportamentos adequados”, recomendou a ANPC, aconselhando a população de zonas mais vulneráveis a tomar medidas preventivas, como desobstruir sistemas de escoamento de águas, fixar estruturas soltas e ter uma condução cautelosa, evitando atravessar zonas arborizadas ou inundadas.

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