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Tartes e bolos da Ikea apresentam sinais de contaminação fecal, revela El Pais

ikeaUma encomenda de tartes de chocolate e caramelo da Ikea, feita pela China, foi devolvida, por apresentar níveis de contaminação fecal, em virtude do excesso de bactérias coliformes. As tartes são vendidas em 23 países, mas o grupo sueco garante que nunca colocou nos seus restaurantes quaisquer lotes com indícios de contaminação.

Depois do caso das almôndegas com vestígios de carne de cavalo, a gigante do mobiliário Ikea volta a enfrentar uma polémica com os produtos alimentares que comercializa.

Segundo o jornal espanhol El Pais, uma denúncia das autoridades chinesas dão conta de uma encomenda de tartes de chocolate e caramelo, que foi devolvida, por apresentar níveis elevados de bactérias coliformes, o que pode significar contaminação por fezes.

Segundo o grupo sueco de mobiliário, aqueles lotes alegadamente contaminados nunca estiveram nos seus restaurantes, disseminados por 23 países em todo o mundo, entre os quais Portugal.

O caso tem origem no final de 2012, quando as autoridades sanitárias chinesas detetaram um lote de duas toneladas de tardes importadas da Suécia com indícios de contaminação. O lote foi devolvido, sendo que a Ikea levou a cabo investigações, junto da empresa sueca que produz este tipo de sobremesas (Almondy).

A Ikea não desmente o caso, mas contrapõe alguns factos. Em primeiro lugar, garante que os níveis de bactérias coliformes são muito reduzidos. A saúde pública não está em causa, segundo a multinacional sueca, mas os lotes em causa foram preventivamente retirados do mercado. E nenhum desses lotes chegou a ser comercializado em qualquer restaurante da Ikea, não só na China, mas nos 23 países onde o gigante do mobiliário opera.

Este caso de contaminação fecal de tartes e bolos da Ikea surge após a suspensão de venda das tradicionais almôndegas. O produto, que era comercializado nas lojas da multinacional de mobiliário, continha vestígios de carne de cavalo, sendo que houve uma primeira suspensão da venda em 15 países.

Em declarações à AFP, Ylva Magnusson, porta-voz da marca sueca, salientou que a medida foi tomada em nome da tranquilidade dos clientes. “Não queremos que os nossos clientes se preocupem”, afirmou, àquela agência noticiosa.

Recorde-se que a Ikea confirmou, através de um porta-voz da empresa, em declarações citadas pela RTP, que Portugal foi um dos países destino daquele lote de almôndegas contendo carne de cavalo.

Este caso de suspeitas de contaminação fecal nos bolos e tartes comercializado nos restaurantes da Ikea está a ser alvo de diversas diligências, quer por parte da marca de mobiliário, quer por parte da empresa que fabrica esses produtos.

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