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Tancos: Marcelo reafirma exigência de apuramento de responsabilidades “doa a quem doer”

O Presidente da República reafirmou hoje que “não sabia” e não sabe o que se passou no furto e recuperação das armas de Tancos, mantendo a exigência de que se apure todas as responsabilidades “doa a quem doer”.

“Eu desde o ano passado exijo o mesmo. Quero saber o mesmo e digo aliás com a mesma expressão – doa a quem doer – o que é uma expressão suficientemente ampla para cobrir todos os poderes envolvidos e todas as responsabilidades”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas à saída de uma visita ao DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal), em Lisboa, quando questionado sobre os novos desenvolvimentos do caso de Tancos.

Sobre se reafirma “que não sabia” o que aconteceu, quer no desaparecimento quer no reaparecimento das armas, o Presidente da República foi perentório: “Eu fui o primeiro, logo em Tancos, a querer todo o esclarecimento de alto a baixo e depois fi-lo todas as semanas, permanentemente. É óbvio que o fiz porque não sabia”.

“Não sabia e não sei quem é que furtou, não sabia e não sei como foi, o que foi, qual o destino. Não sabia e não sei exatamente como é que se passou depois a recuperação das armas”, detalhou.

O chefe de Estado foi claro ao afirmar que “se tivesse sabido de algum desses factos ao longo deste ano e meio” teria comunicado à Procuradora Geral da República e teria tido a oportunidade “de falar ao Governo nessa matéria”.

“Eu tenho o legítimo desejo – para não dizer exigência – que é de todos os portugueses, de vir a saber um dia como é que foi o desaparecimento das armas e como é que foi a recuperação das armas. Temos de saber todos”, insistiu.

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