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Sporting em versão sintética derrota o Astana

O Sporting derrotou o Astana, por 3-1, na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, partida disputada no Cazaquistão. A equipa leonina chegou ao intervalo a perder, mas operou a reviravolta na segunda parte, com golos de Bruno Fernandes, aos 48 minutos, de grande penalidade, Gelson Martins, aos 50, e Doumbia, aos 56.

Bastaram oito minutos de grande nível para apagar uma exibição pálida do Sporting, na primeira parte, e garantir um triunfo que abre as portas dos oitavos de final à equipa leonina.

Ou seja, no relvado sintético cazaque viu-se um Sporting… sintético, que se limitou ao essencial. Em síntese: um leão a dispensar o acessório.

Jorge Jesus apostou num onze sem poupanças (ainda que Mathieu tenha ficado fora da convocatória) e não terá gostado do que viu, nos primeiros 45 minutos.

O Sporting entrou praticamente a perder, com Tomazov a tirar partido da inoperância defensiva do conjunto português, na cobrança de um livre.

Só no final da primeira parte se viu algum perigo, num lance polémico, com um golo anulado a Doumbia, aos 40 minutos. O regresso aos balneários chegou numa fase em que o Sporting parecia acordar de alguma letargia, mas o intervalo fez bem ao conjunto verde e branco.

A segunda parte trouxe o empate, na cobrança de uma grande penalidade, por Bruno Fernandes, logo aos 48 minutos.

O Astana demonstrava fragilidades, o Sporting respondia com eficácia. A reviravolta chega logo depois, com Gelson Martins a dar o melhor seguimento a um cruzamento de Acuña.

E aos 56 minutos Doumbia marca o terceiro, com Bruno Fernandes e Acuña como protagonistas no desenho de um ataque perfeito.

Bastaram oito minutos para que a equipa portuguesa se colocasse numa situação mais do que privilegiada, tendo em vista a qualificação para os quartos de final da Liga Europa.

Jorge Jesus sentiu-o e fez o óbvio: as poupanças que evitara, no onze. Coentrão e Doumbia saíram para dar lugar a Battaglia e Fredy Montero.

E o Sporting entrou em modo de gestão, à espera que o relógio corresse, sem se expor perante um adversário incapaz de criar perigo.

Mesmo assim, a goleada esteve perto de se consumar, com Gelson a desperdiçar uma oportunidade de ouro, aos 74 minutos.

O resultado não permite celebrações antecipadas, mas o Astana não tem futebol para ameaçar um apuramento que deve ser selado em Alvalade.

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