Mais de seis milhares de adeptos leoninos esperaram a equipa até para lá das três da manhã, no Estádio José Alvalade. Diego Capel, João Pereira e Schaars foram alguns dos que não se conseguiram conter. Ricardo Sá Pinto deixou palavras de agradecimento.

A noite previa-se de festa mas o Sporting acabou por não conseguir a tão desejada final da Liga Europa. Num San Mamés a abarrotar, a formação de Sá Pinto aguentou o empate da eliminatória até dois minutos do final, altura em que Llorente marcou o golo decisivo para o Atlético de Bilbao.

Nas bancadas, assim como no Estádio, em Lisboa, que abriu para receber os adeptos leoninos, o sentimento era de morte na praia. Por outro lado, fica a imagem exemplar que o Sporting deixa nesta Liga Europa, demonstrando mais uma vez que os clubes portugueses estão em pé de igualdade contra quem quer que seja.

Cabisbaixos e sem muitos motivos para festejar, a comitiva iniciou a viagem de regresso, mas acabaria por ser recebida como se tivesse vencido o troféu.

Em Alvalade, e até depois das três da madrugada, foram cerca de seis milhares que marcaram presença nas bancadas no Estádio. Os jogadores encaminharam-se para o relvado para agradecerem o apoio, mas o pesar de missão falhada foi mais forte.

Diego Capel foi dos mais desolados. O extremo espanhol não conseguiu conter as lágrimas e demonstrou a razão por que é tão adorado entre a massa associativa. Schaars e João Pereira também verteram algumas, tudo isto antes de Sá Pinto assumir o controlo e pegar no microfone: “Obrigado pelo vosso apoio, tenho um enorme orgulho em treinar esta equipa mas não deu para alcançar o nosso sonho”, disse o técnico sportinguista.

Das bancadas ouviram cânticos de apoio, para uma equipa que pelo que fez nas duas mãos merecia, no mínimo, estar em Bucareste.