Alegado traficante de droga respondia no Tribunal de Valongo, no Porto, no início de um julgamento de tráfico de droga, que envolve 52 quilogramas de cocaína. No entanto, os juízes tiveram de suspender a audiência, em virtude de problemas de saúde do acusado. O episódio não impediu, no entanto, que o processo viesse a ser retomado.
A primeira sessão do julgamento do alegado traficante de cocaína, em Valongo, ficou marcada pela indisposição de um arguido, que teve de ser assistido no Estabelecimento Prisional do Porto.
O homem – controlador de carga, que responde pelos crimes de tráfico de droga e de armas, tendo sido apanhado com uma quantidade elevada de cocaína – chegou mesmo a deitar-se na sala de audiência, devido a problemas de saúde.
O coletivo de juízes ponderou a possibilidade de chamar uma ambulância do INEM. No entanto, o alegado traficante acabou por ser conduzido à prisão, por ordem dos juízes, onde foi tratado pelos profissionais de saúde daquele estabelecimento.
O acusado sofre, alegadamente, de problemas de glicemia e terá sentido efeitos, no tribunal de Valongo, de baixos índices de açúcar no sangue. Por determinação dos médicos que o avaliaram, não regressou ao tribunal, o que suscitou um adiamento do seu depoimento.
Em causa, está um crime de tráfico de droga, com posse de 52 quilogramas de cocaína. O julgamento começou ontem em Valongo. O arguido permanece detido.
Curiosamente, outro arguido do mesmo processo – cabo da GNR de Cucujães – também este ausência da mesma sessão, mas terá apresentado justificação para a falta, que se deve, igualmente, a motivos de saúde. o julgamento, apesar de tudo, prosseguiu.
Segundo a agência Lusa, o militar da GNR de Cucujães será ouvido a partir de quinta-feira. É acusado de envolvimento no tráfico de 52 quilos de cocaína e de armas.
