O vaivém russo Soyuz não conseguiu acoplar, hoje, à Estação Espacial Internacional. A bordo seguiam três astronautas, dois russos e um norte-americano, que vão tentar chegar à ISS daqui a dois dias. O problema técnico que impediu o acoplamento esteve no sistema de orientação.
O vaivém Soyuz-FG, de fabrico russo, não conseguiu acoplar hoje à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla internacional) devido a um problema técnico.
Um comunicado da Roskosmos, a agência espacial russa, salienta que foi agendada uma nova tentativa de acoplamento para quinta-feira às 23h58.
“A decisão foi tomada por complicações detectadas no sistema de orientação da cápsula espacial”, refere o comunicado da Roskosmos.
A nota salienta que, na próxima tentativa, o procedimento será mais longo.
A congénere norte-americana acrescentou que ainda são desconhecidas as causas que impediram a ativação do terceiro propulsor do vaivém.
A falha de hoje foi desdramatizada pela NASA, uma vez que o procedimento curto de aproximação dos Soyuz (em apenas seis horas) é uma técnica relativamente nova, tendo começada a ser utilizada há apenas um ano.
O procedimento longo será utilizado apenas na próxima quinta-feira porque exige pelo menos dois dias para que o vaivém complete 34 voltas à Terra, aproveitando a gravidade para ‘ganhar lanço’ para a aproximação à ISS.
A bordo do Soyuz seguiam dois cosmonautas russos, Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev, e um astronauta norte-americano, Steve Swanson, que se encontram bem de saúde.
“A tripulação está bem e os parâmetros do meio vital são normais”, refere o comunicado da Roskosmos.
O trio descolou ontem com a expetativa de, em apenas seis horas, chegar à ISS para uma missão com a duração de 170 dias.