A atriz Sónia Brazão foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa. A sentença foi conhecida hoje, no tribunal de Oeiras. Brazão foi condenada pelos crimes de explosão e libertação de gases, o que a colocava perante uma moldura penal que poderia chegar aos cinco anos de prisão.

Sónia Brazão foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, determinou o tribunal de Oeiras. A sentença foi lida hoje, sendo que o juiz considerou a atriz culpada dos crimes de explosão e libertação de gases.

À saída do tribunal de Oeiras, na primeira sessão do julgamento, a atriz repetiu que não provocou a explosão. “Estava descontente com algumas coisas da minha vida, mas nunca tive motivos para me suicidar”, disse.

Nessa sessão do julgamento, Sónia Brazão alegou que não em plena memória do dia da explosão, lembrando-se apenas de ter sentido uma dor, de alguém a agarrar e de ter sido transportada para o hospital.

A atriz negou que a explosão tivesse resultado de um ato premeditado. No dia em que teve alta hospitalar, assumiu que a teoria do suicídio era disparatada e garantiu que não tentou matar-se.

No entanto, o primeiro bombeiro da corporação de Algés a encontrar Sónia Brazão tentou prestar apoio, mas a atriz terá pedido para este a “deixar morrer”. O mesmo bombeiro terá encerrado todas as torneiras de gás.

Segundo relatórios médicos, realizados no hospital onde Sónia Brazão deu entrada, existia um quadro de “ideação suicida e choro fácil”, sendo que a atriz foi medicada com ansiolíticos e antidepressivos.

Apesar de todas estas informações, a atriz reclamava inocência, teoria que defendeu no julgamento que chega ao fim mais de dois anos depois da explosão que quase retirava a vida a Sónia Brazão.