A Fórmula 1 aproxima-se do seu final, este fim-de-semana no Brasil, ficando por saber se será o fim de uma era apenas em termos regulamentares, ou se o também será no que se refere ao domínio de Sebastian Vettel e da Red Bull.
Essa resposta só poderá ser dada a partir do próximo ano, mas enquanto ele não chega será importante aclarar o que está em jogo em Interlagos, onde a grande incógnita diz respeito às posições secundárias dos campeonatos do Mundo de pilotos e construtores.
Matematicamente é ainda possível a Fernando Alonso perder a segunda posição para Lewis Hamilton, sendo que o inglês da Mercedes ainda pode perder o terceiro posto do campeonato para Mark Webber. Como está de fora, Kimi Raikkonen não pode defender o quarto lugar que agora ocupa.
Já na tabela classificativa das equipas a segunda posição ainda se joga entre Mercedes, Ferrari e Lotus, separadas apenas por 33 pontos à chegada ao último grande prémio da época.
Mas se ainda se está a jogar algo no ‘tabuleiro’ de 2013, a verdade é que já se pensa na próxima temporada, pois na F1 está a terminar a era dos motores atmosféricos V8 de 2,4 litros de cilindrada – introduzidos em 2006 para substituir os V10 3,0 litros.
Embora os propulsores a utilizar a partir do próximo ano continuem a beneficiar da ‘ajuda’ de sistemas como o KERS (+ 161 cv durante 30 segundos por voltas), eles passam a ser Turbo V6 de 1,6 litros. Isto acompanhado por uma série de restrições aerodinâmicas.
