Nas Notícias

Solidão é tão letal como a obesidade, o tabagismo ou a alcoolemia

abraco mulheres Estudo da Brigham Young University sustenta que a solidão e o isolamento social são uma ameaça à saúde comparável à obesidade, tabagismo ou alcoolemia. O isolamento aumenta o risco de morte prematura em cerca de 30 por cento. Julianne Holt-Lunstad, o principal autor do estudo, sustenta que “é necessário começarmos a levar mais a sério as nossas relações sociais”.

Quanto pensamos em proteger a saúde, consideramos cuidados com a dieta, fazer exercício físico e evitar o tabagismo, sobretudo. Raramente pensamos no combate à solidão.

E segundo uma pesquisa, publicada na revista Perspectives on Psychlogical Science, o isolamento social é tão perigoso como a obesidade.

De acordo com o estudo, a solidão aumenta o risco de morte prematura em cerca de 30 por cento e pode ser comparável a fumar 15 cigarros por dia, ou sofrer de alcoolismo.

Julianne Holt-Lunstad, o principal autor do estudo, sustenta que “é necessário começarmos a levar mais a sério as nossas relações sociais”.

A pesquisa avaliou dados de três milhões de pessoas e teve em consideração diversos fatores como género, idade, condição económica, outros problemas de saúde, entre outras questões que possam determinar as conclusões.

Um detalhe: há quem esteja em solidão porque não tem amigos e familiares, ou porque prefira o isolamento social. O efeito sobre a longevidade, no entanto, é o mesmo para os dois cenários.

A ligação entre solidão e risco de mortalidade entre os jovens é maior do que entre os idosos. No entanto, neste segundo caso há maior risco de ser solitário e, inerentemente maior risco de mortalidade.

“Com um aumento da solidão, que já se verifica há algum tempo, prevê-se que haja uma ‘epidemia’ de solidão, no futuro. A solidão atingiu os mais altos índices no planeta”, realça Tim Smith, coautor do estudo.

A razão para esta realidade, segundo Smith, prende-se com “os efeitos nefastos de fatores psicológicos na nossa saúde”.

Em destaque

Subir