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Só restam cerca de 3000 tigres em liberdade, avisa a WWF

tigre O alerta é da WWF: se contabilizarmos os tigres que vivem em liberdade, no mundo inteiro não serão muito mais do que uns 3000. Há um século, nas contas da mesma organização, seriam mais de 100 mil. Será possível duplicar o número de exemplares até 2022?

O aviso partiu do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla internacional) e tem de ser levado a sério, até por ser um predador de topo a servir de exemplo.

Por todo o mundo, os tigres que ainda conseguem viver em liberdade não devem ser muito mais do que cerca de 3000. Em termos comparativos, há um século havia mais de 100 mil.

A caça não é o único motivo, embora seja o principal: a WWF aponta também o dedo aos países que não adotam qualquer programa ou simples medida de conservação.

Só nos últimos 14 anos, as autoridades conseguiram confiscar 1590 tigres mortos, os quais foram abatidos para serem transformados em medicamentos.

De acordo com alguma (pouca) medicina oriental e o (muito) hábito cultural, várias partes dos corpos destes felinos podem ser aproveitadas para o fabrico de medicamentos ou mezinhas.

Para evitar que o tigre se extinga, a primeira medida a ser tomada – em países como Birmânia, Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia e Tailândia – é saber quantos existem ainda em liberdade.

É que os cálculos da organização não governamental de conservação apenas contabilizam como certos os felinos recenseados em três países: Índia, Nepal e Rússia.

A WWF acredita que, com o apoio e empenho de todos os países envolvidos, a população de tigres possa duplicar até ao ano de 2022.

Hoje evoca-se o dia mundial do tigre.

Refira-se ainda que o aviso não é recente, é repetido. Ainda em 2010 a WWF avisava que podemos estar perante “a última oportunidade para salvar o tigre”, num vídeo que à época teve bastante repercussão.

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