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“SNS tem mais médicos e mais horas de médicos e enfermeiros”, afirma o ministro

paulo macedocirurgia big“O Governo tem orgulho de ter salvo o Serviço Nacional de Saúde”: com esta frase, Paulo Macedo resumiu a resposta ao PCP, que critica o ministro por desinvestir no setor. “Temos mais médicos e mais horas de médicos e enfermeiros”, respondeu o governante.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “mais médicos” e os profissionais, sejam médicos, enfermeiros ou técnicos, cumprem “mais horas” de serviço. Os dados foram avançados pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, quando respondia às críticas do PCP no Parlamento, durante a audição na Comissão de Saúde.

“Nós temos mais cerca de 2.100 médicos do que há um ano. Temos mais médicos e mais horas médicas. Depois temos, em termos de enfermagem, cerca de mais 30 mil horas de enfermagem do que tínhamos há um ano motivado pela entrada em vigor das 40 horas”, assegurou o governante.

“Quando se defende o SNS é com estes dados concretos”, reforçou Paulo Macedo, avançando com números: “à data de hoje, felizmente o SNS tem mais horas de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde para prestar mais cuidados aos utentes e com uma característica: com menos três por cento de horas extra e menos prestações de serviço, cerca de três por cento também”.

O ministro respondeu ainda às críticas dos administradores hospitalares, depois de Luísa Salgueiro (PS) citar queixas recentes de falta de profissionais, e garantiu que o Governo está a apostar nas carreiras médicas: “os concursos para assistentes graduados seniores estavam congelados desde 2005. Nós descongelámos 130 graduados seniores, para assegurar que há uma carreira. Este assunto é um pilar do SNS”.

“O Governo tem orgulho de ter salvo o Serviço Nacional de Saúde”, declarou Paulo Macedo, chamado ao Parlamento pelo PCP para prestar esclarecimentos sobre a acessibilidade aos cuidados de saúde. “Tem ainda orgulho de ter evitado que o SNS fosse capturado pelos fornecedores e lhe serem suspensos os fornecimentos. O Governo, quando acabar a legislatura, vai deixar um SNS mais forte do que aquele que encontrou”, complementou.

Acusado por Paula Santos (PCP) de promover uma “política de desmantelamento do SNS”, que “está a conduzir à morte antecipada dos portugueses”, e por Luísa Salgueiro (PS) de se ter “esquecido das pessoas”, o ministro da Saúde apresentou mais argumentos: “este início de ano foi um dos inícios de ano com mais aspectos positivos que se tentam sempre ignorar. No dia 1 de janeiro foi concretizado o aumento de capital dos hospitais de 420 milhões de euros. O SNS começou o ano com os hospitais numa situação completamente diferente, por termos pago um valor de regularização de dívidas que faz com que o valor seja dos mais baixos dos últimos anos. Generalizou-se o certificado de óbito electrónico e contratámos 1700 médicos”.

Sobre os recentes problemas nas urgências hospitalares, o governante defendeu que “o SNS respondeu e respondeu àquilo que era o mais urgente”, salientando que, “para além de tempos indesejados para as prioridades mais baixas, todos os vermelhos e laranjas tiveram um atendimento de acordo com o grau de prioridade”.

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