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Síria: Mundo condena repressão que matou 82 manifestantes

Comunidade internacional condena ataque do regime da Síria, de retaliação contra milhares de pessoas que participavam em manifestações contra Bashar al-Assad. As ações de protesto decorriam em mais de 40 cidades, quando as forças de al-Assad dispararam, sem dó nem piedade.

De Barack Obama a Ban Ki-moon, ecoaram pelo mundo vozes de contestação ao regime sírio, que reagiu com disparos, recorrendo a balas reais, matando 82 dos milhares de manifestantes que protestavam, em quatro dezenas de cidades da Síria. O regime de Bashar al-Assad não tolerou a discórdia de milhares de pessoas, num dos maiores protestos desde 15 de março.

Precisamente a 15 de março, deu-se início a uma forte contestação contra al-Assad. Um grupo de ativistas esteve a base de um movimento do combate ao regime, que voltou às ruas, mais forte do que nunca. O Presidente sírio determinou o uso da força contra os manifestantes, num ato cruel que matou 82 manifestantes e feriu centenas de pessoas.

Os sinais de condenação por parte da comunidade não tardaram. Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos da América, defendeu o “fim imediato do uso ultrajante da violência” contra “manifestações legítimas”.

Também o secretário-geral da Organização das Nações Unidas lamentou a “violência habitual do Governo sírio contra manifestantes pacíficos”. Ban Ki-moon defendeu o “fim imediato” dos ataques aos cidadãos e “uma investigação às mortes” dos cidadãos.

Diversos líderes de países europeus afinaram pelo mesmo diapasão e apontaram o dedo a al-Assad, repudiando os ataques que este preconizou. Bashar al-Assad chegou ao poder em 2000 e vê-se agora mais contestado do que nunca. Esta morte de 82 mártires apontou para a Síria as luzes da condenação de toda a condenação. 

 

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