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Ana Jorge sem dinheiro mas com soluções para a Maternidade Alfredo da Costa


Ministra da Saúde não dispõe de dinheiro para investir na Maternidade Alfredo da Costa, ameaçada pela falta de financiamento e de médicos. Mas Ana Jorge está a trabalhar uma portaria que permitirá criar um sistema de rotatividade de clínicos. É a salvação da maternidade, sem gastar um cêntimo.

Os primeiros sinais de falência da Maternidade Alfredo da Costa foram dados com a divulgação do novo processo de ‘financiamento’ daquela unidade de saúde: peditórios aos utentes, nos recibos e nas cartas enviadas nas marcações de consulta, com colocação do NIB da maternidade. Este facto gerou uma polémica, que atingiu o Governo e, indiretamente, Ana Jorge.

Mais tarde, os próprios profissionais avisaram de que o futuro da maternidade estava em risco, porque o Estado não conseguia financiar a instituição, nem garantir o número de médicos especialistas necessários. Exigiam-se verbas para evitar o encerramento da maior maternidade do país.

Ana Jorge sentiu o aviso e chamou a Imprensa ao Hospital D. Estefânia, não para anunciar que garantiu verbas, mas para dizer precisamente o contrário: nem um cêntimo, mas uma solução. E a solução é uma rotatividade de médicos entre os seis hospitais de Lisboa, medida que resultará de uma portaria concluída em breve.

O sistema tem como objetivo destacar os médicos para os diferentes hospitais – Maternidade Alfredo da Costa incluída – consoante as necessidades, com garantia de que a capacidade de resposta de todas as unidades de saúde não será afetada.

A ministra da Saúde defende a manutenção desta maternidade, apesar das alternativas que resultam do novo Hospital de Loures.

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