Manifestação que ocorria em Deraa, na Síria, terminou da pior forma. Uma intervenção militar pôs termo ao protesto e terá ceifado pelo menos 25 vidas [número não oficial]. EUA consideram ação “deplorável” e ponderam tomar medidas. A violência no país está imparável: outras cidades sírias, entre as quais Damasco e Durma, estão também a ser alvo de protestos da população.

O regime de Bashar al-Assad está a reagir em força, provocando mortes em massa, com intervenções que pretendem cessar a revolta. Atiradores furtivos têm ordem para disparar contra a população revoltada, oprimida há mais de uma década.

Os militares de al-Assad atuaram, desta vez, no sul do país, em Deraa, matando pelo menos 25 pessoas e ferindo mais de 750. Com a expulsão dos jornalistas, são os ativistas, que estão no local, uma preciosa fonte de informação.

Uma manifestação foi travada, pelas tropas do regime, compostas por milhares de militares, que com a ajuda de tanques tentaram dispersar os opositores de al-Assad. Correm notícias de que outras cidades, além de Deraa, são palco de protestos.

Números não oficiais apontam para mais de duas centenas de perdas humanas desde o início dos protestos. O Presidente dos Estados Unidos poderá atuar, depois de ter condenado as ações de repressão de Bashar al-Assad.