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Milhares de cravos num 25 de Abril de contrastes

O 37.º aniversário do 25 de Abril foi celebrado em todo o país, com milhares de pessoas com sentimentos contraditórios: a festejar a Liberdade e a protestar contra a crise política e económica do País. Vasco Lourenço lança um desafio aos cidadãos: que estes vistam a pele de espiões no xadrez político.

Num momento de crise, política e económica, os portugueses saíram à rua para festejar. Mas o festejo fica marcado precisamente pela crise, que serviu de mote para diversos protestos, pacíficos como a Revolução.

O 25 de Abril foi celebrado em todo o país, com diversas ações, esporádicas ou organizadas, com os movimentos sindicais presentes. O FMI serviu de mote para os gritos da revolta. Os políticos foram os visados. Mas a festa da Liberdade, simbolizada no cravo vermelho sempre presente, não perdeu a sua essência.

As palavras de ordem foram interrompidas pelos discursos. De entre os quais, destaca-se o de Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de abril, que em Lisboa lançou um desafio aos cidadãos: “vestirem a pele de espiões no xadrez político”.

Na defesa dos valores de Abril, Vasco Lourenço alertou os presentes para a “perda de confiança nos políticos”, um ‘perigo’ mais “pernicioso” do que o próprio défice, ou a dívida soberana.

As desigualdades sociais serão sempre a oposição ao 25 de abril e “porão em causa a unidade de Portugal”, se não forem combatidas.

 

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