A guerra civil na Síria ficou mais perto de se transformar num conflito regional com a queda de uma granada de morteiro no norte de Israel, coincidindo com ataques de rebeldes palestinianos na Faixa de Gaza. Ehud Barak já ameaça com uma retaliação “mais forte”.

A guerra civil na Síria já teve impacto direto em Israel, com uma granada de morteiro a cair ontem nos Montes Golan. A reação foi imediata: o exército israelita emitiu dois tiros de alerta na direção da Síria (os primeiros desde a guerra israelo-árabe de 1973) e o ministro da Defesa, Ehud Barak, a deixar uma promessa: “um outro tiro em território israelita causará uma reação mais forte e a Síria pagará o preço”.

A agravar a tensão, rebeldes palestinianos atacaram, no mesmo dia, um veículo israelita e lançaram mais de 100 ‘rockets’ contra território israelita. O exército respondeu com artilharia e tiros de tanque contra zonas residenciais em al-Muntar, no centro de Gaza. Quatro civis, entre os 16 e os 18 anos, morreram, revelou o porta-voz do ministro da Saúde de Gaza.

“O Hamas é responsável pelo lançamento de foguetes e todas as outras tentativas de prejudicar os nossos soldados e civis, mesmo quando participam outros grupos. E é o Hamas que irá pagar um preço alto, um preço que vai ser doloroso”, acrescentou Eduh Barak.