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Sindicato afirma “grande adesão” à greve dos trabalhadores de lojas, super e hipermercados

O Sindicado dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) afirmou que a greve dos trabalhadores de lojas, super e hipermerccados “está a ter uma forte adesão” com “dezenas de lojas Dia/Minipreço” a serem obrigadas a encerrar.

“Há registo de grande número de trabalhadores em greve em todas as grandes cadeias de super e hipermercados como é o caso do Pingo Doce, Continente, Jumbo/Auchan e Lidl. Na Dia/Minipreço, há dezenas de lojas encerradas e muitas outras com horários de funcioamento reduzido”, avança a CESP, em comunicado.

No que diz respeito ao pessoal dos armazéns, cuja greve começou na sexta-feira, o sindicato dá conta de uma “elevada adesão dos trabalhadores”.

O sindicato informa também que as empresas recorreram, antes do início da greve, “e continuam a fazê-lo com a greve a decorrer, à pressão, e ameaça aos trabalhadores (ameaçando-os com ‘castigos’, penalizações, faltas injustificadas, etc.), à substituição ilegal de trabalhadores em greve, trocas de horários, trocas de dias de descanso, deslocação de trabalhadores da sua loja ou armazém para outros locais de trabalho”.

“Muitas lojas abrem com um número muito reduzido de trabalhadores, com chefias a substituir os trabalhadores nas caixas ou nos balcões de atendimento e com prolongamento dos horários dos trabalhadores que não aderiram à greve”, acusa o sindicato.

A greve dos trabalhadores do retalho iniciou-se este sábado e tem uma duração de dois dias.
A paralisação, convocada pelos sindicatos da CGTP, tem como objetivo pressionar a APED para a negociação do contrato coletivo do setor, com aumentos salariais, alterações de carreira e regulamentação dos horários de trabalho.
As empresas associadas da APED empregam 111 mil trabalhadores.

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