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Silicone dificulta deteção do cancro da mama e aumenta probabilidade de morte

cancro mamaDe acordo com uma pesquisa canadiana, o uso de próteses de silicone não provoca cancro da mama, mas dificulta o diagnóstico deste tipo de tumor no estadio inicial, quando as probabilidades de cura são maiores. Mulheres que usem silicone enfrentam riscos superiores, estimados em 26 por cento.

As mulheres que usam próteses de silicone enfrentam 26 por cento de maiores riscos de verem diagnosticado cancro de mama apenas na fase avançada da doença, quando o tumor é mais perigoso.

A conclusão resulta de um estudo canadiano, que conclui, desse modo, que as probabilidades de morte são maiores nas mulheres que usam silicone.

Esta pesquisa, publicada no British Medical Journal, realça que as as próteses mamárias de silicone não são por si só causa do tumor, mas apenas um bloqueio a um diagnóstico médico eficaz. E em todos os casos de cancro o diagnóstico precoce torna-se essencial para o sucesso do tratamento.

A pesquisa é da autoria do epidemiologista Eric Lavigne e do professor Jacques Brisson, que exercem na Universidade de Quebec, no Canadá. Para a elaboração deste trabalho, investigaram 12 estudos que foram publicados nos EUA, Europa e Canadá desde o ano de 1993.

O silicone provoca menos eficácia de exames de raio-X e de mamografias. “A pesquisa sugere que a cirurgia cosmética para aumento dos seios pode prejudicar o índice de sobrevivência entre mulheres que posteriormente são diagnosticadas com cancro de mama”, sustentam os investigadores, citados pelo site Terra.

Estes estudos levaram a uma conclusão que associa o implante de silicone com casos de deteção de cancro da mama em fases avançadas. Cinco desses estudos analisados pelos investigadores apontam para um risco de morte superior em 38 por cento nas mulheres com próteses.

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