Recomendação da Direção-Geral de Saúde (DGS) resulta do coronavírus, potencialmente fatal e que, na Arábia Saudita, já registou cinco mortes. Aquela autoridade de saúde aconselha a cuidados de higiene redobrados, para prevenir a doença.
De acordo com a Direção-Geral de Saúde, as viagens à Arábia Saudita ou para a para a península arábica podem ser perigosas, se não forem adotados alguns comportamentos preventivos, no que diz respeito a higiene e ao contacto com animais, que deve ser evitado.
Em causa está o coronavírus, que pode causar a morte. Este vírus (da família do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa) já matou cinco pessoas na Arábia Saudita, segundo fonte do Ministério da Saúde daquele país.
Em declarações à agência Lusa, Graça Freitas, diretora-geral adjunta de Saúde, a doença está, para já, “circunscrita à península arábica”. Por outro lado, não há indicadores de que a doença possa ser transmitida de pessoa para pessoa, porque há doentes que contraem a doença naquela península, viajam para outros países mas o vírus não se dissemina.
Segundo aquela técnica de saúde, a transmissão deve ocorrer por “alguma circunstância animal”, ou por via de “contaminação ambiental” localizada, o que estará na origem do facto de a doença estar aparentemente circunscrita à Arábia Saudita.
Assim, a DGS e a Organização Mundial de Saúde fazem as recomendações habituais. As pessoas viajam para países fora da Europa, devem, segundo Graça Freitas, ter o “cuidado de não contactarem com animais”, adotar “medidas de higiene adequadas, lavagem das mãos e medidas de higiene respiratória”. Se parecerem de problemas respiratórios, devem “contactar de imediato um médico se voltarem com algum sintoma, referir que fizeram uma viagem e em que país estiveram”.
