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Se o Homem foi à Lua também pode, diz a Rússia, investigar se tal é verdade

Onde estão as provas das aterragens na Lua entre 1969 e 1972? Tal como os EUA se assumem “os supremos árbitros do futebol”, a Rússia exige uma investigação internacional sobre o desaparecimento das imagens da primeira alunagem e de muitos quilos de rochas lunares.

Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a organização do Mundial de futebol de 2018. A Rússia reagiu à investigação aberta pelos EUA sobre a eventual corrupção na FIFA e exige que a comunidade internacional faça o mesmo aos norte-americanos, nomeadamente com uma investigação sobre o desaparecimento de várias provas da primeira alunagem.

Convém recordar que, em plena Guerra Fria, a Rússia marcou primeiro, quando Iuri Gagarin se tornou no primeiro homem a chegar ao Espaço, mas os EUA passaram para a frente do marcador quando Neil Armstrong se tornou no primeiro homem a pisar a Lua.

Mas… e se os EUA estavam fora de jogo e Armstrong, um nome norte-americano associado à batota (devido ao ciclista Lance), nunca pisou o satélite natural da Terra?

Vladimir Markin, porta-voz do Comité de Investigação da Rússia, instou a comunidade internacional a abrir uma investigação (tão profunda como a dos EUA sobre os dirigentes da FIFA) sobre vários episódios da História norte-americana, com destaque para as missões lunares realizadas entre 1969 e 1972.

No mesmo artigo de opinião, publicado pelo Izvestia, Markin afirmou que os norte-americanos “pisaram o risco” ao abrirem uma investigação à FIFA, mas evitando lembrar que a entidade atribuiu a organização do Mundial de 2018 à Rússia em situações que agora são consideradas suspeitas.

“Os procuradores dos EUA auto-proclamaram-se os supremos árbitros dos assuntos internacionais de futebol”, ironizou o porta-voz do Comité de Investigação russo, questionando se os norte-americanos terão a mesma vontade de investigar o desaparecimento das imagens originais da primeira alunagem (1969) e da grande maioria dos cerca de 380 quilos de pedras lunares recolhidos pelos astronautas em várias missões.

De acordo com a NASA, as gravações originais da primeira alunagem foram apagadas, embora tenha sido possível remasterizar a transmissão televisiva. Quanto às pedras lunares, estarão à guarda do Lyndon B. Johnson Space Center, no Texas, com vários pedaços mais pequenos cedidos a museus em várias partes do mundo.

“Não estamos a dizer que eles não foram à Lua e simplesmente fizeram um filme sobre isso”, argumentou Markin: “Mas todos estes artefactos científicos (e talvez culturais) são parte do legado da Humanidade e o seu desaparecimento sem rasto é uma perda comum”.

“Uma investigação irá revelar o que aconteceu”, reforçou o russo.

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