Antigo selecionador de Portugal abre o jogo e fala do caso de Vítor Baía, em que Scolari foi ‘bombardeado’ com questões sobre a decisão de deixar o guardião de fora das escolhas. Quatro anos depois, o atual técnico do Palmeiras abre o jogo.
Finalmente, é caso para dizer. Quatro anos depois de ter deixado a Federação Portuguesa de Futebol, e quase uma década depois de ter chegado ao comando da seleção de Portugal, Luiz Felipe Scolari fala sobre o caso Vítor Baía, que tanta tinta fez correr e que tanta polémica gerou.
‘Felipão’ foi durante meses, ou anos, criticado pela decisão de deixar o antigo guarda-redes do FC Porto de fora da Seleção Nacional. Para o treinador brasileiro, há uma explicação simples: “O Presidente do FC Porto falou-me na altura que ele não estava nos planos do clube e que estava em conflito com a direção”, afirma Scolari.
“Também questionei algumas pessoas da FPF que me disseram o mesmo, por isso comecei a pensar de uma forma diferente em relação a ele (Vítor Baía)”, continua.
Numa entrevista dada à RTP, o campeão do mundo aborda ainda o caso de Ricardo Carvalho, afastado da seleção das quinas por Paulo Bento: “Quando soube até me ri, mas não fiquei surpreendido. Ele às vezes tem atitudes que ninguém espera, passado pouco tempo arrepende-se. Ele nos treinos é uma nhaca, como dizemos no Brasil. Já quando chega o jogo, é um leão”, concluiu Luiz Felipe Scalari, treinador que comandou Portugal de 2003 a 2008, antes de rumar ao Chelsea.
