Chama-se nomofobia e tornou-se conhecida como “doença do telemóvel”. Resulta de uma dependência do aparelho e traduz-se numa ansiedade sentida quando o mesmo não está por perto. A nomofobia pode revelar-se quando o telemóvel está longe, com dores de cabeça, falta de ar e até uma taquicardia. Afeta jovens e adultos.
Sabe o que é nomofobia? É uma doença relativamente recente, que designa um desconforto, ou até mesmo uma angústia (com efeitos físicos bem determinados) provocados pela incapacidade de comunicação.
É também conhecida como a “doença do telemóvel” e é originada pelo facto de, muitas vezes, estarmos distantes do aparelho. Algumas pessoas sentem uma verdadeira fobia ou sensação de angústia, quando estão impossibilitadas de usar o telemóvel.
Na circunstância de não poder estabelecer um contacto ou de estar incontactável, há quem apresente alguns sintomas como ansiedade, taquicardia e dores de cabeça.
Este problema está a aumentar em Portugal, onde há cada vez mais nomofóbicos, que pode também ser considerada uma dependência de telemóvel que atinge níveis incontroláveis.
Segundo a psicóloga Rita Antunes, em declarações ao Jornal de Notícias, em Portugal há muitos casos de pessoas que “não desligam o telemóvel durante a noite”, ou “durante as consultas” médicas, sendo que, quando o perdem ou o aparelho fica sem cobertura, “surgem os sinais de alarme”.
A nomofobia afeta jovens e adultos. Não tem um perfil de paciente definido. Deve suscitar uma reflexão e mesmo a tomada de decisões, no dia a dia, para prevenir uma doença com efeitos físicos e psicológicos. Uma dessas decisões é a criação de regras, conseguir controlar o uso, afastando a dependência.
Já agora, fique a saber a origem da palavra “nomofobia”. Excluímos desde logo a expressão “fobia”, muito óbvia, que significa medo, ou receio. “Nomo” nasce da expressão “no-mobile” [sem telemóvel]. Nomofobia é, na própria formação da palavra, a fobia de não ter telemóvel.