A rotunda ‘dupla’ que foi feita no Marquês de Pombal permitiu melhorar a qualidade do ar em Lisboa. Ao dificultar o acesso ao centro através da Avenida da Liberdade, a concentração diária de dióxido de azoto baixou na cidade, como aponta um estudo da Universidade Nova.
A transformação da rotunda do Marquês numa ‘dupla’ permitiu a melhoria da qualidade do ar na cidade de Lisboa, cumprindo o objetivo da autarquia que justificou a intervenção. Ao dificultar o acesso ao centro através da Avenida da Liberdade, a concentração diária de dióxido de azoto e partículas inaláveis nunca superou o limite legal na zona intervencionada, “enquanto na primeira quinzena de setembro este valor foi ultrapassado oito vezes”.
A citação é apresentada no estudo realizado pelo Departamento de Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL) e liderado por Francisco Ferreira, que comparou os dados referentes à poluição atmosférica em dois períodos de 15 dias: antes e depois das alterações ao trânsito na rotunda do Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade.
“Sem ter em consideração qualquer outro fator, as concentrações de dióxido de azoto e partículas inaláveis medidas na Avenida da Liberdade diminuíram ligeiramente após as alterações na circulação rodoviária”, salienta o mesmo estudo.
