Rosalind Franklin é homenageada com um google doodle, no dia em que cumpriria o 93.º aniversário. A biofísica britânica destacou-se na área da biologia molecular, concluindo que o ADN tinha forma helicoidal. Rosalind morreu jovem, aos 37 anos, e não conquistou um Nobel porque o prémio não poderia ser entregue a título póstumo.
No dia em que cumpriria o 93.º aniversário, Rosalind Franklin, pioneira da biologia molecular, é lembrada com um google doodle. Rosalind nasceu em Londres, no dia 25 de julho de 1920 e morreria na capital inglesa a 16 de abril de 1958.
Foi uma biofísica britânica, que se destacou na área da biologia molecular. Usando uma técnica da difração dos raios-X, Rosalind Franklin concluiu que o ADN tinha forma helicoidal (1949).
Rosalind Franklin decidiu ser cientista aos 15 anos de idade, o que não agradou aos pais. Frequentou o Newnham College, em Cambridge, onde se formou em físico-química, em 1941. O seu trabalho de pesquisa começou um ano mais tarde, estudando a estrutura física de materiais carbonizados, através do recurso ao raio-X.
Intensificou os seus estudos na British Coal Utilization Research Association, analisando as microestruturas de carbono e grafite, o que esteve na base do doutoramento na Universidade de Cambridge (1945), na mesma área de formação.
Rosalind Franklin exerceu em Paris, entre os anos de 1947 e 1950, no Laboratoire Central des Services Chimiques de L’Etat, E foi nesta altura que dá início ao seu grande trabalho, recorrendo à difração dos raios-X para analisar alguns materiais cristalinos.
Regressa a Inglaterra, em 1951, e junta-se a uma equipa de biofísicos do King’s College Medical Research Council. Ao lado do investigador Raymond Gosling e do britânico Maurice Wilkins, dá início aos estudos realizados em Paris, na difração do raio-X para determinar a estrutura da molécula do ADN.
E essa pesquisa Rosalind Franklin abre caminho à confirmação da dupla estrutura helicoidal da molécula do ADN, o que permite a Maurice Wilkins e Francis Crick conquistar o Nobel de Fisiologia/Medicina, em 1962). Uma tremenda injustiça para Rosalind Franklin, uma vez que o Nobel não pode ser atribuído a título póstumo.
Rosalind Franklin não conquistou o Nobel, mas provou wer uma das maiores cientistas do seu tempo. Prosseguiu o seu trabalho científico em Londres no laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, onde chegou mais longe na análise à estrutura mosaical do vírus do tabaco.
Rosalind preparava-se para iniciar uma investigação sobre o vírus da poliomielite, em 1956, até que outra descoberta inesperada trava as suas intenções: padecia de um cancro no ovário. Morreria em Londres, aos 37 anos, sendo lembrada a 25 de julho, dia em que se assinala o seu nascimento.
