Cerca de 30 agricultores levam a cabo uma marcha lenta entre Poceirão e Palmela, com a finalidade de solicitar medidas de emergência e protestar contra a falta de apoios do Governo. Perdas de produção atingem os 80 por cento.
Numa altura em que deveriam estar a vindimar, alguns agricultores e produtores de vinho de Palmela acabam por centrar as atenções nesta ação de protesto, após perda quase total da produção deste ano.
Algumas explorações agrícolas estão em risco. Os produtores deixarão também de contratar pessoal para a vindima, o que trará efeitos negativos para a região de Palmela. A Câmara Municipal e o Governo são o alvo luta, em forma de marcha lenta.
“Esta marcha de protesto tem como finalidade sensibilizar a Câmara de Palmela e o Governo, para que nos ajudem a enfrentar os prejuízos da quebra de produção”, refere à agência Lusa Joaquim Caçoete, presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal.
Sem apoio governamental, “fica em risco a sobrevivência de algumas explorações”, acrescenta o dirigente, que revela ainda que muitos outros agricultores estão solidários com esta situação de emergência.