A Renault foi a primeira equipa de Fórmula 1 a apresentar o seu novo monolugar para a temporada de 2016, que irá ser guiada por Kevin Magnussen e Jolyon Palmer, sendo Esteban Ocon o terceiro piloto e reserva.
Numa apresentação que contou com a presença do presidente da marca francesa, Carlos Goshn, foi possível perceber a mudança de cores, já que em vez do esperado amarelo o novo carro é praticamente negro.
Apresentado no seu Technocentro, próximo de Paris, o novo carro revela semelhanças estéticas com o Lotus do ano passado, o que é natural, dado que ambos foram construídos na mesma fábrica de Enstone.
À parte da Infiniti – marca de luxo do Grupo Renault – o novo RS16 não exibe patrocinadores importantes, desaparecendo a petrolífera PDVSA, que tinha mantido Pastor Maldonado na antiga equipa até ao ano passado.
Kevin Magnussen também não é uma surpresa, já que há muito se falava na contratação do dinamarquês, ex-McLaren. O mesmo não se pode dizer de Jolyon Palmer, que era piloto de reserva da Lotus e acaba por ter lugar na equipa de corrida, em vez do jovem Esteban Ocon, campeão da GP3 e que por ser francês fosse desde logo promovido a piloto principal, mas que será apenas ‘reserva’.
Gestão reforçada
Outra novidade é a estrutura de chefia da equipa, que passa a ser liderada por Frederic Vasseur, o dono da ART Grand Prix – equipa com longo palmaràs nas categoria de promoção GP2 e GP3 Series.
Vasseur terá a seu lado Rob Bell, agora diretor técnico e com um longo passado na equipa Renault F1, enquanto Cyril Abiteboul, irá agir como diretor desportivo, Nick Chester é o responsável de chassis, e Rémi Raffin o responsável pelos motores.
É o mesmo Abiteboul que fala das expetativas para este primeiro ano de competição da nova estrutura: “Temos ser realistas relativamente a 2016. Em algumas áreas tempo vamos ter de recuperar – não é segredo nenhum que falharmos o começo das novas regras das unidades de potência e Enstone precisa de um pouco de trabalho de desenvolvimento.
O novo gestor desportivo da Renault F1 refere também: “Este é um ano em que as relações estão a ser reconstruídas, revigoradas as fábricas em Enstone e Viry Châtillon e a serem criadas sinergias entre a Renault Sport e a abrangente aliança Renault Nissan”.
“Temos de novos concentrar no desenvolvimento de blocos e progredir para 2017. Queremos melhorar a fiabilidade, desenvolver a integração entre o chassis e a unidade de potência, tudo tendo como objetivo um carro mais eficaz”, considera Nick Chester.
