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Relatório indica mais água em todas as bacias hidrográficas do país em novembro

O volume de água nas bacias hidrográficas era no final de novembro superior ao mesmo mês de 2017 em todas as bacias, com a do Sado a ter mais do dobro de armazenamento.

Ainda que haja uma melhoria em relação a novembro do ano passado, em termos gerais, apenas três bacias tinham mais água armazenada do que a média de novembro dos últimos 27 anos, segundo os números sobre a disponibilidade hídrica armazenada a 30 de novembro, que serão divulgados na página da Agência Portuguesa do Ambiente e aos quais a Lusa teve hoje acesso.

Apesar do aumento em todas as bacias em relação a novembro do ano passado, comparando com a evolução face a outubro deste ano, a subida registou-se em nove das 12 bacias hidrográficas monitorizadas.

Segundo os mesmos dados, o número de albufeiras com disponibilidades hídricas superiores a 80 por cento duplicou se comparando com o mês de outubro, baixando o número de albufeiras com menos de 40 por cento de água do volume total.

Das 62 albufeiras monitorizadas, 10 estavam no final do mês a mais de 80 por cento da capacidade, mais cinco do que no mês de outubro, e nove estavam a menos de 40 por cento, menos quatro do que em outubro.

O documento salienta, no entanto, que os armazenamentos em novembro, por bacia hidrográfica, eram inferiores às médias de armazenamento de novembro no período entre 1990/91 e 2016/17, com exceção das bacias do Mondego, Guadiana e Arade.

A informação indica ainda que as albufeiras com menos de 40 por cento de água correspondem a 14,5 por cento do total avaliado e são as do Alto Lindoso (35 por cento), na bacia do Lima, de Vilar-Tabuaço, na bacia do Douro (36 por cento) e na ribeira do Divor, na bacia do Tejo, a 24 por cento.

A sul do país estão as restantes situações de barragens com menos água, duas na bacia do Guadiana – Vigia (21 por cento) e Caia (30 por cento) -, e quatro na bacia do Sado – Monte da Rocha (11 por cento), Campilhas (09 por cento), Fonte Serne (33 por cento) e Roxo (38 por cento).

Comparando a evolução do último mês foi também o sul do país que menos água armazenou, com o norte a registar as maiores subidas.

O armazenamento na bacia do Lima passou de 25 por cento para 37 por cento, no Cávado de 56 por cento para 63 por cento, no Mondego de 57 por cento para 68 por cento e no Ave de 36 por cento para 50 por cento (números arredondados).

As bacias do Tejo, do Douro e do Arade tiveram uma ligeira descida e as restantes bacias a sul pouco evoluíram: a do Guadiana passou de 76 por cento para 78 por cento, a do Barlavento de 55 por cento para 58 por cento e as do Sado e Mira mantiveram-se iguais a outubro, 44 por cento e 59 por cento, respetivamente.

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