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Reforma na GNR não agrada à Associação dos Profissionais da Guarda

gnr_pascoa_1Para cortar na despesa, o Governo prepara-se para fazer um plano de reestruturação na Guarda Nacional Republicana (GNR), que não agrada aos militares. César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, acusa o executivo de impor medidas “sem ouvir” o que pensam os agentes.

O Governo prepara uma autêntica revolução na GNR, com o regresso das Brigada de Trânsito e Brigada fiscal, segundo o Diário de Notícias, mas também com medidas que implicam a mudança de funções de alguns militares, que poderão sair das esquadras para as ruas.

De acordo com o jornal Público, centenas de milhar de agentes daquela força de segurança mudarão de funções, ao abrigo do novo plano, que prevê ainda a criação de quatro Brigadas Territoriais. Esta reforma da GNR prevê reforçar a nova estrutura com militares que exercem funções nas esquadras.

A Associação dos Profissionais da Guarda lamenta não ter sido ouvida pelo Governo, na elaboração do novo quadro. Em declarações à agência Lusa, César Nogueira, presidente daquela associação, considera que a reestruturação da GNR não deveria ter avançado sem que as entidades afetadas fossem ouvidas.

“Não concordamos e queríamos ter sido ouvidos, porque as mudanças previstas mexem com a vida dos profissionais. E já sabemos que, quando enviam o plano, é praticamente aquilo que vai vigorar”, lamenta César Nogueira, à Lusa.

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