Gigante da Internet inicia mudanças no sentido de ganhar utilizadores e integrar cada vez mais os seus serviços. Nova política está já a ser fortemente criticada.

Desde que, em março de 2012, a Google mudou as suas políticas de privacidade, isto na verdade já era esperado.

A partir de agora, qualquer novo utilizador que pretenda aderir a um serviço da Google, como o Gmail ou o Youtube, por exemplo, terá de ter conta registada na rede social Google+. Caso não tenha, só há mesmo uma coisa a fazer… criar.

A informação é oficial e já foi entretanto confirmada por Larry Page, cofundador e atual diretor executivo da Google. Em declarações ao Wall Street Journal, o empresário refere em parte a fraca adesão dos utilizadores à rede social para justificar todas estas mudanças.

Além disso, e segundo Page, fazer com que novos utilizadores adiram à Google+ ao mesmo tempo que aderem a outros serviços irá ajudá-los a escolher e selecionar melhor determinado tipo de conteúdo, a partir dos gostos e comentários dos seus amigos naquela plataforma.

Corrida contra a concorrência
A rede social Google+ foi lançada oficialmente em junho de 2011, numa altura em que o Facebook já ia longe. A plataforma da proprietária do maior motor de busca do mundo foi elogiada por alguns, mas na verdade, para grande parte dos utilizadores, nunca passou de uma ‘cópia’ da invenção de Mark Zuckerberg.

Atualmente, segundo dados oficiais, a Google+ tem mais de 500 milhões de utilizadores registados. Contudo, apenas cerca de 130 milhões a utilizam de forma frequente. Já os números do Facebook são bem diferentes, para melhor. A rede social de Zuckerberg conseguiu alcançar em 2012 os mil milhões de utilizadores ativos, ou seja, mais de sete vezes mais.