Tecnologia

Rede semântica: Google vai ‘pensar’ como uma mente humana

google1Trata-se do futuro da Internet, não fosse esta notícia sair de dentro da Google, provavelmente o site mais conhecido do mundo. Nos próximos anos, motores de pesquisa vão pensar como nós, tornando-se assim quase como amigos, respondendo diretamente ao que procuramos.

Chama-se rede semântica, ou neste caso pode ser compreendida como pesquisa semântica. Basicamente, trata-se de simplificar ainda mais a Internet. A Google, na liderança há vários anos no que toca a motores de pesquisa, afirma estar já a afinar as máquinas para avançar com este novo género de trocar informação entre pessoas e máquinas.

Mas afinal o que é a pesquisa semântica?
Atualmente, caso procure no Google algo do tipo “como fazer bolo de chocolate”, o motor de pesquisa vai trabalhar por palavras-chave, ou seja, separa “como”, de “fazer”, “bolo” e de “chocolate”. Esta nova forma fará como que o Google, neste caso, entenda a expressão por inteiro, mostrando-lhe ainda de uma forma mais acertada aquilo que pretende, neste caso, formas de fazer bolo de chocolate.

Na verdade, esta nova era da Internet, se lhe podemos chamar assim, está já a ser preparada pelas gigantes da Internet. Além da Google, a Yahoo e o próprio Facebook trabalham já nesta nova forma de aproximar ainda mais os computadores à mente humana.

Em declarações ao Wall Street Journal, um responsável da Google afirma mesmo que a pesquisa semântica pode surgir no conhecido motor de busca mais cedo do que se pensa: “Nos próximos meses vamos começar a sentir já pequenas mudanças nos resultados das pesquisas”, refere Amit Singhal.

Como já tem sido normal no decorrer dos anos, esta mudança afetará resultados e rankings de sites de todo o mundo, o que fará com que milhares de programadores tenham de reaprender a interagir com os motores de busca, plataformas essenciais para o sucesso de qualquer página.

Curiosamente, esta notícia surge na semana em que um estudo de uma Universidade britânica revela que as crianças procuram cada vez menos os pais ou os professores para tirar dúvidas. Ao invés disso, pesquisam no Google. Saiba mais aqui.

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