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Quedas de crianças provocam 11 internamentos por dia

 

Quedas matam, em média, 10 crianças por ano e provocam 4000 internamentos, segundo um estudo da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI). Entre 2000 e 2009, morreram 104 crianças com menos de nove anos. Trata-se da terceira causa de morte na população infantil e pode ser evitável.

Não são quedas de um leito, ou fruto de uma corrida ou desequilíbrio. São sobretudo quedas de edifícios (uma em cada três mortes), de árvores, penhascos, de espaços devolutos, ou fruto de mergulhos para piscina. Logo, são quase todas evitáveis e resultado de brincadeiras perigosas.

Estão quantificadas, graças a um estudo da APSI, que assinala uma média de 10 mortes por ano, segundo dados registados entre 2000 e 2009. Atinge sobretudo a população masculina e trata-se da terceira causa de morte acidental infantil, após os acidentes rodoviários e os afogamentos.

E porque os edifícios estão no topo da pirâmide, a APSI lança um alerta para a necessidade de se tomarem medidas que protejam os menores, até porque as varandas e as janelas são os locais onde ocorre a maioria das quedas mortais.

Segundo esta associação, torna-se “urgente” projetar e construir edifícios “adaptados às características e necessidades das crianças”, ou adaptar os existentes, com guardas nas varandas e nos terraço, limitadores de abertura nas janelas e cancelas em escadas, para se evitar um problema que interna 11 crianças todos os dias e que mata 10 crianças por ano.

Além do número de perdas de vida, destaca-se a elevada quantidade de internamentos, efeito de quedas graves: 40 mil na última década, o que corresponde a uma média de 11 por dia. As lesões mais frequentes são as intracranianas, que podem provocar danos irreversíveis.

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