Queda nas vendas de PCs não é tão grave como se estimava
Os computadores pessoais (PCs) têm perdido terreno para os dispositivos móveis. As vendas continuaram a registar uma queda, mas o abrandamento não está a ser tão grave como foi inicialmente previsto.
De acordo com um relatório divulgado por IDC e Gartner, o mercado norte-americano esteve em alta e acabou por aligeirar a descida de vendas registada a nível global.
Os dados são referentes ao segundo trimestre deste ano, depois da queda global nas vendas de 10 por cento registada nos primeiros três meses de 2016.
A descida nas vendas de PCs entre abril e junho foi ‘só’ de 4,5 por cento, quando as previsões apontavam para uma quebra a rondar os 7,4 por centos.
Com o dólar a recuperar, a baixa nas vendas no mercado norte-americano foi bem mais ligeira do que o previsto, com algumas marcas (como a Lenovo) a conseguirem até registar um aumento das vendas.
Já a Apple, que tem demorado a apresentar novidades para a gama de computadores pessoais, perdeu o quarto lugar mundial entre os fabricantes para a Asus.
Para além da recuperação do dólar, os especialistas referem um outro motivo para que a quebra nas vendas não fosse tão acentuada: no final deste mês termina o prazo para a atualização grátis do Windows 10, o que pode motivar as compras de computadores pessoais até dia 29.