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PSD acusa Costa de “reescrever história” e confia no “valor da verdade” para vencer eleições

O PSD acusou hoje o primeiro-ministro, António Costa, de “reescrever a história” e manifestou-se confiante de que os portugueses voltarão a “compreender o valor da verdade” nas próximas eleições.

A intervenção de fundo do PSD no debate da moção de censura do CDS-PP ao Governo coube à deputada Joana Barata Lopes, que acusou António Costa de desrespeitar o parlamento e apenas se importar com “aqueles representantes dos portugueses que lhe permitem estar e manter-se no poder”, referindo-se ao BE, PCP e Verdes

“Não é sequer ao PSD que indigna quando tenta reescrever a história com a maior desfaçatez, é aos portugueses, quando mente, negando que herdaram um país a crescer em 2015. A indignação que importa não é a do PSD, mas dos portugueses”, apontou.

A deputada social-democrata salientou que “este é o Governo que escolheu dizer que tinha virado a página da austeridade”, mas aplicou “a maior carga fiscal de sempre” nos impostos indiretos.

“Até o significado da greve manipula: em todo o Governo anterior, as greves eram descontentamento social, hoje são fruto de melhores expectativas de vida”, criticou Joana Barata Lopes.

Citando o presidente do PSD, Rui Rio, a deputada manifestou-se confiante de que “os portugueses escolherão em cada momento aqueles que lhes inspirarem mais confiança em função da credibilidade que lhes conferirem”.

“Talvez este primeiro-ministro nunca compreenda que o valor de verdade demonstra respeito e conquista respeito, mas os portugueses compreenderam nas últimas eleições e vão voltar a compreender”, afirmou.

Em seguida, o deputado social-democrata Ricardo Batista Leite fez uma intervenção centrada na saúde, em resposta à socialista Jamila Madeira, em que defendeu que, se o PS “é o pai do SNS” (Serviço Naiconal de Saúde), o PSD “é a mãe solteira” que o tem sustentado.

Ricardo Batista Leite disse ainda que “foi pela mão do PS” que foram criadas as parcerias público-privadas na saúde, uma das quais na atual legislatura, em 2018, com votos a favor de PCP e BE, para a construção do Hospital Lisboa Oriental.

O PSD optou por não esgotar o seu tempo no debate da moção de censura do CDS-PP, gastando 20 dos 27 minutos que tinha disponíveis.

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