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PSA e Fiat Chrysler confirmam fusão

O Grupo PSA (Peugeot/Citriën/DS) e a Fiat Chrysler (FCA) confirmaram o seu acordo de fusão tornarndo-se no quarto maior construtor automóvel mundial.

Depois de terem anunciado o seu projeto de fusão em outubro passado, o Grupo PSA e a FCA confirmaram o acordo esta quarta-feira.

Num comunicado os dois grupos evocaram um “acordo de aproximação empenhativo… de forma a constituirem-se como o quarto construtor mundial”, colocando assim logo atrás da Volkswagen, Renault/Nissan/Mitsubishi e Toyota, com 8,7 milhões de veículos vendidos por anos e um valor de negócio de 170 milhões de euros.

Os dois grupos automóveis estimam que as sinergias permitirão fazer uma economia de 3,7 milhões de euros, assegurando ao mesmo tempo que nenhuma das suas atuais unidades fabricas será encerrada. Disporão igualmente da uma vantagem líquida para terem uma melhor flexibilidade financeira.

“A nossa fusão é uma oportunidade formidável para assumir uma posição mais forte na indústria automóvel, enquanto procuramos gerir a transição para uma mobilidade mais amiga do ambiente, segura e durável, oferecendo aos nossos clientes produtos, tecnologias e serviços ao melhor nível”, declarou o presidente da PSA.

O português Carlos Tavares salientou também ter “plena confiança no imenso talento e espírito colaborativo” entre as duas partes, “que vão conseguir ter a melhor performance, com vigor e entusiasmo”.

Já o presidente do Conselho de Admnistração da Fiat Chrysler, Mike Manley, referiu as vantagens da fusão: “É a união entre duas empresas com marcas emblemáticas e assalariados muito empenhados. As duas empresas atravessaram tempos difíceis e tornaram-se dois grandes grupos, ágeis e inteligentes. Os nossos colaboradores parilham um ponto comum: eles vêm os desafios como oportunidades a aproveitar e encontrar soluções para melhorarem sem parar”.

A Admnistração do novo grupo automóvel será composto por 11 membros, entre os quais a maioria será independente. Cinco serão nomeados pela FCA e cinco pela PSA e os seus acionistas de referência. Estará baseado na Holanda e será cotado nas bolsas financeiras de Paris, Milão e Nova York.

Mesmo antes da a fusão se concretizar a FCA teve de distribuiu um dividendo excecional de 5,5 milhares de euros, ao mesmo tempo que a PSA distribuirá 46% das ações da Faurecia aos seus acionistas. Os dois grupos deverão distribuir um dividendo de 1,1 milhar de euros devidos ao exercício fiscal de 2019.

A fusão entrará em vigor dentro de um período que varia entre os 12 e os 15 meses, com um voto dos acionistas dos dois grupos nas respetivas Assembleias Gerais.

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