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PS e CDS a subir nas sondagens, PSD em queda e Cavaco a fazer história

votoMais recente sondagem indica que o PS continua a crescer nas intenções de voto (31,2 por cento), aproximando-se do PSD, que perde 0,7 pontos, para 34,8 por cento. No entanto, este trabalho da Eurosondagem releva que o partido que mais cresce é o CDS, com mais 0,9 por cento do que em abril. CDS e Bloco estão em perda, tal como o chefe de Estado, que assinala o pior registo de sempre de um Presidente da República.

Estudo da Eurosondagem feito para a SIC e Expresso coloca o Partido Socialista de António José Seguro mais perto do PSD, mantendo-se a tendência de crescimento das intenções de voto nos socialistas, num cenário de menor popularidade do principal partido do Governo, em comparação com o mês de abril.

O PSD e o PS estão agora separados por 3,6 por cento, com vantagens para os sociais-democratas, mas o partido que mais sobe, de acordo com esta sondagem, é o CDS-PP, partido que também faz parte do executivo.

O partido de Paulo Portas tem passado discreto na ‘antipatia’ que as medidas de austeridade suscitam. Este estudo de opinião da Eurosondagem divulgado hoje ‘elege’ os centristas como a força partidária que mais eleitorado conquista, com uma subida de 0,9 por cento. O CDS já tem 11,6 por cento, reforçando a sua posição de terceira maior força partidária.

À subida do CDS de Portas junta-se uma tendência contrária da CDU e do Bloco de Esquerda. Curiosamente, os partidos de esquerda, com exceção do PS, não estão a retirar benefício da política austera do Governo PSD-CDS.

A CDU de Jerónimo de Sousa não supera os 8,8 por cento, o que representa uma perda de 0,3 pontos em comparação com abril, enquanto o Bloco de Esquerda de Francisco Louçã se queda pelos seis por cento – menos 0,4 pontos do que no mês passado.

Também em queda está Cavaco Silva. Com 1,7 por cento de popularidade, Cavaco não evita o pior registo de sempre conseguido por um Presidente da República. Em abril, Cavaco Silva tinha, segundo a Eurosondagem, 4,7 pontos percentuais.

Os portugueses parecem não esquecer nem perdoar as declarações do Presidente da República sobre os seus rendimentos. Desde então, todas as sondagens colocam o chefe de Estado em perda de popularidade.

Também Passos Coelho assinala um decréscimo, em termos de popularidade (5,7 por cento em maio), mas a descida fica-se pelos 0,4 por cento. Portas é o mais popular e Seguro passa de uns modestos 2,8 por cento para uns robustos 9,8 pontos.

Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa viram os seus partidos perder votos, mas assinalam aumentos de popularidades. Talvez o eleitorado de esquerda esteja a desviar-se para o PS, teoria que pode justificar as descidas de Bloco e CDU associadas às melhorias de desempenho dos seus líderes.

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