Economia

Produção industrial cai 1,6 por cento em abril

O índice de produção industrial caiu 1,6 por cento em abril face ao mês homólogo, atenuando a tendência de queda registada em março, quando tinha recuado 7,1 por cento, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A secção das indústrias transformadoras apresentou uma variação de 0,3 por cento face a abril do ano passado, que compara com a variação negativa de 1,4 por cento que tinha registado no mês anterior.

Segundo o INE, a evolução do índice de produção industrial em abril “foi particularmente influenciada pelo agrupamento de energia, sem o qual o índice agregado aumentou 0,6 por cento (redução de 1,2 por cento em março)”.

O agrupamento de energia passou de uma variação homóloga de -29,1 por cento em março para -10,3 por cento em abril, com um contributo de -2,0 pontos percentuais para a variação do índice total.

O agrupamento de bens de consumo contribuiu também negativamente (-0,5 pontos percentuais), em resultado de uma taxa de variação de -1,6 por cento (-4,7 por cento no mês anterior).

Já o “contributo positivo mais intenso” partiu do agrupamento de bens intermédios (0,8 pontos percentuais), originado por uma variação homóloga de 2,5 por cento (0,6 por cento em março), tendo o agrupamento de bens de investimento apresentado igualmente um contributo positivo (0,2 pontos percentuais), em resultado do crescimento de 1,3 por cento (3,2 por cento no mês anterior).

Em termos mensais, o índice de produção industrial registou uma variação de 2,9 por cento em abril (-0,8 por cento em março), tendo o agrupamento de energia apresentado o “contributo mais influente” para a variação do índice total (2,4 pontos percentuais), originado por uma variação mensal de 14,8 por cento (5,8 por cento no mês anterior).

O agrupamento de bens intermédios passou de uma taxa de variação de -2,8 por cento em março para 0,8 por cento no mês em análise, contribuindo com 0,3 pontos percentuais para a variação do índice agregado, e o contributo do agrupamento de bens de consumo foi de 0,2 pontos percentuais, em resultado de uma variação mensal de 0,5 por cento (-1,2 por cento em março).

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