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“Processo fictício” de exoneração foi o fim do “presente envenenado”, diz Ana Manso

ana mansoA ex-presidente do Conselho de Administração da ULS Guarda, Ana Manso, considera ter sido vítima de “um processo fictício que só será deslindado” com “o relatório final da auditoria”, mas diz não ter dúvidas: “se não fosse militante do PSD” manteria o cargo.

Ana Manso, que até ontem presidia ao Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, comentou hoje a exoneração da equipa que dirigia. “Acho que foi tudo um processo fictício que só será deslindado quando tivermos o relatório final da auditoria”, acusou a antiga deputada do PSD.

Afirmando estar “em choque” com o anúncio da exoneração do CA, Ana Manso não tem dúvidas de que a nomeação para o cargo, em dezembro de 2011, foi “um presente envenenado” e, sem referir nomes, considerou ser vítima de perseguição política, pois “se não fosse militante do PSD” continuaria a exercer funções.

Na hora da saída, a presidente exonerada lembrou que a ULS Guarda, que tinha um passivo de 63 milhões de euros, conseguiu encetar a recuperação económica, pelo que merecia “um louvor” e não a exoneração, acusando o Ministério da Saúde de falta de solidariedade.

O novo CA vai tomar posse na próxima semana e terá Vasco Lino, diretor do Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, como presidente. A exoneração da equipa liderada por Ana Manso deve-se, entre outros motivos apontados por uma auditoria da Inspeção-geral das Atividades em Saúde, à nomeação e desnomeação Francisco Manso (marido da presidente) para auditor interno, assim como a deslocação deste do Hospital de Castelo Branco para a Guarda.

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