Miguel Ramos não conseguiu repetir na segunda corrida do GT Open em Silverstone o êxito da primeira, depois de problemas no Corvette n.º 4 da V8 Racing terem custado cinco voltas parado nas boxes, acabando por relegar a equipa para o 23.º lugar.
O handicap de 45 segundos já era, de si, uma desvantagem para esta corrida de domingo, mas a avaria do alternador no carro que o piloto português divide com Nicky Pastorelli deitou tudo a perder, fazendo a equipa sair de Inglaterra apenas com os pontos do confronto de sábado.
“Estou muito desapontado. Estávamos muito bem, num bom ritmo apesar do handicap de paragem nas boxes, mas esse pormenor já conhecíamos e temos que viver com isso, pois são as regras e são iguais para todos”, começou por dizer Miguel Ramos.
“A equipa foi rápida a reagir, mas o atraso impediu qualquer possibilidade de lutar por uma boa classificação. Nada a fazer. Um dia temos um bom carro e tudo nos corre bem, mas no outro o azar bate-nos à porta. Para nós foi a despedida deste carro, pois em Spa teremos o novo GT2”, prosseguiu o piloto de Gaia.
“Num campeonato deste tipo, com oito eventos duplos, onde todos os pontos contam, é importante terminar todas as corridas e bem classificado. Com este problema na segunda corrida ficou tudo mais difícil. Mas a nós compete-nos lutar, fazer o nosso melhor e depois as contas fazem-se no fim”, acrescentou Miguel Ramos.