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Problemas cardiovasculares apresentam quebra de mortalidade em Portugal

coracao1Há uma quebra na mortalidade das doenças cardiovasculares, em resultado da melhoria dos cuidados de saúde. A partir de 2008, o cancro passou a ser mais letal do que aquele tipo de doenças, nos homens. A prevalência da hipertensão arterial diminuiu, em resultado da melhoria dos hábitos alimentares.

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto mostra que há uma descida de mortalidade provocada pelas doenças cardiovasculares, quer nos homens, quer nas mulheres, nos últimos anos, em Portugal.

A razão desta quebra prende-se com a melhoria dos cuidados de saúde, no tratamento das doenças do foro cardiovascular.

Os investigadores responsáveis pela pesquisa concluíram que o cancro passou a ser mais mortífero nos homens do que as doenças cardiovasculares a partir de 2008, ano em que se verifica esta inversão. Nas mulheres, as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal.

Fora retiradas ainda outras conclusões, neste trabalho realizado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A “prevalência da hipertensão arterial diminuiu consideravelmente, sobretudo à custa de alterações nos padrões alimentares”. A redução do consumo de sal é apontada como fator decisivo.

Por outro lado, os níveis de colesterol são mais baixos, em resultado do “uso de estatinas – um fármaco usado para reduzir o nível de lípidos no sangue”. Porém, “outros fatores de risco, como a diabetes e a obesidade, aumentaram significativamente”.

Esta investigação integra um projeto que é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, liderado pela investigadora Ana Azevedo, do Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública daquela faculdade da Universidade do Porto.

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