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Primeiro-ministro Pedro Sánchez propõe penalizar legalmente referendos nas regiões autónomas de Espanha

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, propôs hoje a proibição de referendos nas regiões autónomas, referindo-se à situação na Catalunha que considera ser uma crise de convivência.

No único debate entre os líderes dos cinco principais partidos políticos espanhóis que está a ser emitido pela televisão pública, o presidente do executivo, em funções, e também líder do PSOE disse que o partido, se vencer as eleições de domingo, vai propor a alteração do Código Penal no sentido de proibir os referendos nas regiões autónomas.

Pedro Sánchez considera que a crise na Catalunha é de “convivência e não é uma crise de independência”, e apresenta três medidas a aplicar no futuro, como a proibição da realização de referendos (ilegais), e a adoção de uma disciplina no currículo escolar sobre valores civis e valores éticos.

Outra das medidas propostas pelo líder do PSOE e presidente do governo em funções diz respeito às televisões locais (“entidades audiovisuais”) que, segundo Sánchez, devem ser aprovadas por dois terços dos parlamentos autonómicos para evitar a manipulação da informação.

Em resposta, Pablo Casada (PP) e o líder da extrema-direita (Vox), Santiago Abascal, recordaram que foi o antigo primeiro-ministro socialista José Rodríguez Zapatero quem eliminou a lei que “penalizava a realização de referendos”.

O dirigente do partido Ciudadanos, o catalão Albert Ribera, exibiu um bloco de cimento para se referir aos confrontos na Catalunha.

“Isto não é um pedaço do Muro de Berlim, é um bloco lançado às autoridades em Barcelona”, disse, responsabilizando o PSOE e o PP pela situação de violência na Catalunha.

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