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Presidente do ACP critica pessoas que “não sabem guiar” e exames de condução pouco “rigorosos”

Só que este argumento é contestado pelo presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, que não duvida de que há cada vez mais gente que “não sabe conduzir”. Citado pela Lusa, o dirigente afirmou: “quando chove há menos mortos e os acidentes são menos graves, o problema que se coloca é que as pessoas não sabem guiar”.

Se as pessoas “não sabem conduzir”, como frisou, é urgente tornar os exames de condução mais rigorosos, desenvolvendo a formação dos condutores: “os exames em Portugal não são rigorosos, as cartas de condução são quase oferecidas através das escolas e dos centros de exames. Enquanto a legislação não mudar e os exames não forem mais rigorosos vamos continuar a ter esta matança nas estradas”.

O presidente da ACP, uma das entidades que, tal como as escolas, está habilitada a ministrar formação de condução, recordou que em Portugal o instrutor é autorizado a ir dentro do carro durante o exame, o que não acontece nos outros países da União Europeia.

Em época de crise, “as campanhas de segurança rodoviária reduziram substancialmente”, o que também foi criticado por Carlos Barbosa: “os cerca de quatro milhões de euros por ano que vão dos prémios dos seguros são para destinos desconhecidos. O ministro da Administração Interna terá que explicar para onde vai esse dinheiro, se é para carros, para pistolas ou para radares”.

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