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Preços máximos em eletricidade, gás natural e combustíveis são a resposta do PCP às “dificuldades”

eletricidade“Um regime de preços máximos” na eletricidade, em gás natural e nos combustíveis é cada vez mais necessário, no entender do PCP, para defender a população da “baixa brutal de rendimento”. Os comunistas prometem reapresentar a proposta, que já havia sido chumbada, no Parlamento.

A definição de um regime de preços máximos na energia vai ser proposta, pela segunda vez, em Assembleia da República pelo PCP. A confirmação foi dada ontem, durante as jornadas parlamentares que decorrem em Beja, pelo deputado Agostinho Lopes, para quem a referência dos preços deverá ser ditada pelo preço médio na zona euro antes de impostos e ajustada à competitividade da economia e da capacidade económica nacionais.

“No sentido de responder à situação de profunda crise, de dificuldade da economia real e também dos rendimentos dos portugueses, o grupo parlamentar do PCP irá reapresentar uma iniciativa legislativa procurando instituir um regime de preços máximos na energia elétrica, gás e combustíveis”, revelou Agostinho Lopes.

O anúncio da proposta de Lei, a mesma que foi chumbada na anterior sessão legislativa, surgiu enquadrado com uma visita à barragem do Alqueva, uma infraestrutura que o PCP considera essencial para criar emprego, reduzir o défice agroalimentar e como fonte de um banco de terras do Estado vocacionado para jovens e pequenos agricultores.

No distrito de Beja, um antigo bastião nas autárquicas entretanto perdido para o PS, o secretário-geral dos comunistas criticou a proposta de redução de deputados ao Parlamento, do "mais básico populismo", feita por António José Seguro. É uma tentativa, diz Jerónimo de Sousa, do PS em “capitalizar algum descontentamento” e, ao mesmo tempo, “tentar disfarçar a falta de alternativa à política de direita”.

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