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Prática da eutanásia em hospitais do Uruguai leva à detenção de dois enfermeiros

eutanasiaDois enfermeiros foram acusados da prática da eutanásia em dois hospitais no Uruguai. Os dois indivíduos são suspeitos de induzir a morte a vários pacientes. A investigação policial durava há dois meses.

A polícia uruguaia levou a cabo uma investigação durante dois meses e deteve dois enfermeiros, cuja identidade não foi revelada, depois de haver suspeitas da prática da eutanásia em dois hospitais em Montevideu, capital do Uruguai, sendo que um terceiro enfermeiro foi acusado de ter escondido provas.

De acordo com o juiz responsável por este caso, os dois acusados assumiram um total de 16 mortes induzidas mas que poderão ser considerados responsáveis por outras tantas dezenas.

Ainda assim, a comunicação social uruguaia referencia que haverá mais 50 casos que terão morrido nas ‘mãos’ dos enfermeiros.

A defesa de um dos profissionais da saúde afirmou que o seu cliente agiu por razões humanitárias. “O meu cliente está consciente das suas ações e confessou-se plenamente ao juiz”, salientou a advogada Ines Massiotti.

Segundo o Ministério Público as mortes terão sido cometidas pelos acusados na unidade de cardiologia do Hospital Maciel e na unidade de cuidados intensivos do hospital Spanish Mutual Care.

Os enfermeiros praticavam as eutanásias combinando a utilização de medicamentos com outros procedimentos.

A Associated Press refere que um inspetor da polícia indicou que um dos venenos era oriundo do Brasil e foi usado em doentes que estavam em estado considerado crítico.

A investigação feita concluiu que nem todos os doentes estavam em estado terminal quando foram mortos.

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