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Portugueses em crise “vão ser generosos” com o Banco Alimentar, acredita Isabel Jonet

banco alimentar 1O país está em crise, mas os portugueses “vão ser generosos” para com o Banco Alimentar, que no fim de semana promove uma campanha de recolha de alimentos. É nisto que acredita Isabel Jonet: “cada pessoa dará menos, mas eu tenho a convicção de que haverá mais pessoas a dar”.

Cerca de 39.500 voluntários vão alimentar, no fim de semana, a ideia do Banco Alimentar contra a fome (BA), que promove uma campanha de recolha de alimentos em 1818 supermercados. Apesar da crise que assola em Portugal, as pessoas saberão ser “generosas”, como antecipa a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet.

“Provavelmente, cada pessoa dará menos, mas eu tenho a convicção de que haverá mais pessoas a dar”, garantiu a responsável, confiante de que os portugueses “vão ser generosos” porque, justificou, a situação “está pior para muitas famílias” e são cada vez mais os casos denunciados de fome.

Só no ano passado, o BA angariou cerca de 28.323 toneladas de alimentos, com um valor estimado de 39.651 milhões de euros, num movimento médio de 113 toneladas por dia útil. Com esse apoio, a instituição ajudou mais de 389.223 pessoas. Com 20 bancos instituídos, a federação apoia diariamente 2221 instituições de solidariedade social, representando uma ajuda a 378 mil pessoas.

O problema é que, com o agravar da crise, têm “aumentado muito os pedidos” por parte das instituições e das pessoas, reconheceu Isabel Jonet, exemplificando com a existência de “muito mais pessoas desempregadas”. “Muitas delas têm créditos, estão sobre-endividadas e procuram ajuda das instituições”, argumentou.

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