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Portugal viu partir 65 mil jovens do mercado de trabalho em apenas um ano

desempregadoDe acordo com a TSF, Portugal perdeu 65 mil jovens entre os meses de junho de 2011 e 2012. São parte da população ativa e apostaram na emigração, deixando o país, muitos dos quais sem sequer procurar emprego. Mas a emigração não explica tudo.

Portugal perdeu cerca de 65 mil jovens entre 2011 e 2012, segundo adianta a TSF, que se baseia no testemunho de especialistas, que justificam esta perda de população ativa com o cenário económico do país, que leva o mercado de trabalho a regredir.

Sem oportunidades nem horizontes, os jovens procuram no estrangeiro uma resposta laboral, o que está a provocar um envelhecimento da população residente em Portugal.

Este fenómeno de emigração da população jovem portuguesa processa-se a um ritmo muito elevado. Entre junho do ano passado e o mesmo mês de 2012, verificou-se uma queda de 65 jovens mil, a uma média diária de 178.

A perda de população ativa deve-se, de acordo com uma análise de especialistas feita àquela estação e rádio, sobretudo à emigração. Nos primeiros seis meses do ano em curso, 44 mil jovens deixaram o país. Alguns desses especialistas admitem que os jovens nem sequer ‘perdem tempo’ a procurar emprego no mercado laboral Portugal.

As quebras da população ativa atingem, sobretudo, as idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos, segundo números do Instituto Nacional de Estatística.

Entende-se por população ativa cidadãos que se encontram no mercado de trabalho, não apenas empregados, mas também na condição de desempregados que procuram emprego.

Os números revelam que os homens são o grupo onde se registam maiores perdas, sendo que a maioria são pessoas com idades inferiores a 30 anos. A crise e o desemprego em Portugal constituem a principal razão desta autêntica debandada.

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